sábado, 15 de janeiro de 2011

Morte Futebolisticas (Jogadores de Futebol)

                                                               Mortes futeboliticas
                                                                  Antonio Puerta
A 25 de Agosto, Antonio Puerta desmaiou no relvado devido a uma paragem (parada) cardíaca, durante um jogo contra o Getafe, o primeiro do Campeonato Espanhol de Futebol de 2007, no Estádio Ramón Sánchez Pizjuán. Levantou-se e, amparado por colegas, dirigiu-se ao balneário (vestiário), onde sofreu outras paragens. A caminho do Hospital Virgen del Rocío, em Sevilha, sofreu outras cinco. Nessa noite, fontes do hospital confirmavam que, desde o seu ingresso, sofreu um total de nove paragens cardio-respiratórias, que lhe causaram danos irreversíveis no cérebro e, posteriormente, falhas nalguns órgãos.
Faleceu três dias depois,[1] às 14:05, devido a uma encefalopatia postanóxica (falta de nutrientes e oxigénio ao cérebro) causada por uma displasia arritmogénica do ventrículo direito (desenvolvimento anormal de tecidos, concretamente é a substituição progressiva das células por tecido fibrogorduroso), uma doença cardíaca congénita difícil de detectar e diagnosticar.
Relatos posteriores à sua morte revelaram que Puerta já tinha sofrido duas comoções graves enquanto jogava, a primeira vez num jogo amigável contra o Badajóz e outra durante os treinos. A última fez com que se fizesse um exame detalhado, no qual não foi detectado nada anómalo.
A sua morte prematura vem reavivar a lembrança de outros jogadores que morreram em circunstâncias semelhantes como Marc-Vivien Foé, Miklós Fehér e Serginho. Curiosamente, os seguidores sevilhistas associam esta morte à de outro jogador que faleceu, há 34 anos, com a mesma posição e número de camisola (camiseta), o nº.16, no mesmo local e em circunstâncias idênticas: Pedro Berruezo, que não chegou a conhecer o seu filho, Pedro Berruezo, actual jogador do Ceuta B.
Puerta deixou a namorada grávida, de oito meses, do seu primeiro filho.
Esteve em câmara ardente no estádio Ramón Sánchez Pizjuán. As cerimónias fúnebres contaram com milhares de pessoas a renderem-lhe homenagem, incluindo vários nomes famosos no panorama desportivo mundial. A 29 de Agosto, às 14:00 horas, foi incinerado no cemitério sevilhano de San Fernando. No mesmo dia, a título póstumo, o Governo espanhol atribuiu-lhe a Medalha de Mérito Desportivo

                                                             Miklós Fehér

No dia 25 de Janeiro de 2004, o Benfica viajou até Guimarães. O jogo estava a ser transmitido em directo na televisão e o Benfica ganhava por 1-0. Após uma jogada mais dura (o cartão amarelo foi mostrado porque Miki tentou impedir um lançamento lateral ao jogador adversário) Fehér recebeu um cartão amarelo, tendo de seguida sentindo-se mal acabando por cair inanimado no relvado. Os médicos e colegas de imediato aperceberam-se que tinha sofrido uma paragem cardíaca, e o seu colega Sokota tirou-lhe a língua da garganta com as suas próprias mãos para que Miki não sufocasse imediatamente, tendo de seguida sido submetido a manobras de reanimação, nesta altura todo o estádio já se tinha apercebido da gravidade da situação. Uma ambulância entrou no campo para transportar o jogador para o hospital. A sua condição física foi acompanhada ao longo do dia pelos media portugueses, e antes da meia noite a morte de Fehér foi confirmada. O médico legista mais tarde anunciou que Fehér morreu devido a uma fibrilhação ventricular devido a uma cardiomiopatia hipertrófica. Tinha 24 anos.
Em memória dele, o Benfica retirou o número 29 que era usado por ele, sendo que este número nunca mais irá ser utilizado por um jogador do Benfica. Ele será sempre lembrado e a sua morte causou um grande choque no desporto português.
Apesar de Fehér ter deixado o FC Porto para os rivais de Lisboa, após a sua morte, Reinaldo Telles o director do FC Porto e José Mourinho treinador na época, prestaram a sua homenagem no Estádio da Luz, onde o seu corpo esteve.
Causa da morte

Segundo o relatório médico, a arritmia cardíaca deveu-se a uma cardiomiopatia hipertrófica.

                                                               Marc Vivien Foé

Em Junho de 2003, Foé fazia parte da Seleção Camaronesa que disputava a Copa das Confederações, um torneio jogado entre campeões continentais. Ele jogou nas vitórias contra o Brasil e a Turquia, e foi poupado pelo técnico para o jogo contra os Estados Unidos, quando a seleção de Camarões já havia se qualificado. Em 26 de Junho de 2003, Camarões e Colômbia enfrentaram na semi-final, realizada no Stade de Gerland, em Lyon, França. aos 27 minutos do segundo tempo, Foé desabou no círculo central, sem outros jogadores perto dele. Depois de tentativas de reanimá-lo no campo, ele foi removido de campo por uma maca, onde ele recebeu respiração boca-a-boca e oxigénio. Medicos ficaram 45 minutos para tentar reanimar o seu coração, e, embora ele ainda estivesse vivo ao chegar ao centro médico,morreu pouco depois, apesar dos esforços para salvar sua vida. A primeira autópsia não determinou a causa exata da morte, mas mais tarde uma segunda autópsia revelou cardiomiopatia hipertrófica, e concluiu que a morte de Foé foi cardíaca.
A morte de Foé causou grande comoção. Várias homenagens à personalidade do homem alegre foram expressos nos meios de comunicação.o também jogador Thierry Henry comemorou o Gol contra a Turquia (após ter aberto o placar contra a Turquia na semifinal daquela noite) apontando para o céu em homenagem a Foé. Muitas sugestões de maneiras de honrar a vida de Marc-Vivien Foe foram feitas após a sua morte: foi sugerido que a Copa das Confederações tivesse seu nome e assim como uma mudança no nome do Stade de Gerland. O técnico do Manchester City à época, Kevin Keegan,anunciou que o clube deixaria de utilizar a camisa número 23 que Foé utilizou durante sua bem-sucedida temporada lá. No local do estádio City of Manchester, há um pequeno momemorial em homenagem, e na parede de homenagem aos jogadores que atuaram pelo clube, a primeira placa na parede é de Marc e lê-se "Marc Vivien Foe - 1975 - 2003". Seu primeiro clube (Racing Club de Lens) deu o nome do camaronês uma avenida perto do Estádio Félix Bollaert. O time do Olympique Lyonnais também decidiu retirar a camisa número 17 que Foé utilizava quando ele jogou no Stade de Gerland, em Lyon com a equipe.
"Garotos, mesmo se for preciso morrer no gramado, nós temos que vencer esta semi-final", frase que ficou famosa após pronunciada por Foé aos seus companheiros de Camarões no intervalo da semi-final na Copa das Confederações. menos de trinta minutos depois, o meia desabou e morreu em seguida.

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